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Bronzeamento proibido às vésperas do verão


A proibição do uso das câmaras de bronzeamento artificial para fins de embelezamento, anunciada ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pegou de surpresa donos de estéticas no Rio Grande do Sul.
Insatisfeitos com a determinação, que conta com o apoio de dermatologistas, alguns ainda não sabem que destino dar aos equipamentos e, às vésperas do verão, procuram alternativas para satisfazer os clientes na busca pelo bronzeado perfeito.
A decisão da Anvisa, cuja única exceção é a utilização das câmaras no tratamento de doenças – como vitiligo e psoríase –, teve como base os resultados de um estudo da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer (Iarc). Vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), a entidade alertou para a elevação do risco de se contrair câncer em função da exposição à radiação ultravioleta.
A fiscalização da nova regra será feita da mesma forma como ocorre hoje – pelos agentes de vigilância sanitária locais. A multa pelo descumprimento da regulamentação varia de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. A clínica poderá ser interditada.
Publicada ontem no Diário Oficial da União, a resolução foi bem recebida no meio médico. Há anos, segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia no Estado, Gustavo Pinto Corrêa, a entidade vinha condenando a prática para fins estéticos. Além de aumentar as chances de câncer, Corrêa afirma que a técnica pode causar envelhecimento precoce.